Os cetins jogados na cama receberam a luz do sol, enquanto o amanhecer brilhava nas flores da sacada.
O silêncio ainda podia ouvir os gemidos de prazer ao som de uma melodia romântica de tempos que não voltam mais.
A presença do amor ficou na saudade de um perfume de jasmim, misturado com o perfume masculino nas fronhas dos travesseiros.
Nas paredes azuis, da cor do céu, ainda haviam sombras dançantes, revelando a entrega incondicional dos amantes.
As toalhas molhadas tiradas na pressa de um desejo louco, na ânsia de mais uma vez sentir o prazer, eram testemunhas caladas.
Nesse momento, não existiu mais nada, além do amor diluído nas dermes aquecidas pelo calor trazido dos desertos solitários dos corações, uníssonos, no mesmo pulsar.
O amor permaneceu no silêncio de uma mensagem inacabada numa folha de papel, caída atrás da porta:
"Eu te amo, calado, como quem houve uma sinfonia de silêncios e de luz..."
Helen De Rose.
Olá Helen,
ResponderExcluirLinda sua postagem, cheia de sensualidade, amor e grandes verdades quando, entre quatro paredes, o amor acontece. Gostei imensamente e já te sigo.
Convido-te a conhecer meu blog e, se gostar, seguir-me e deixar um comentário para mim, ok?
Será um imenso prazer contar com tua presença por lá.
Um grande beijo,
Maria Paraguassu.