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By Ferramentas Blog

Borboletas no jardim

"Trago em mim, uma borboleta voando nos céus azuis da minha mente, nos oceanos do meu coração, nas flores tatuadas sobre minha pele, polinizando a essência das minhas emoções. Siga-me! E, eu lhe mostrarei o voo das borboletas." Helen De Rose.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Saudade de um grande amor ausente


 






Vejo teu rosto
mas, não te encontro.
Teu olhar está perdido,

distante dos meus olhos.
Onde foi parar aquele brilho,

que resplandecia do teu olhar?
Será que a estrela cadente levou?

Vejo teu coração

mas, não encontro
o teu amor por mim.
Tua indiferença é marcante.
Onde foi parar aquela dedicação,

que transbordava dos teus gestos?
Será que tu perdeste o mapa da minha alma?

Estou sangrando de saudade,

cortada nos pulsos do coração
pela faca da tua vingança,
pelos meus sentimentos de solidão.
Onde foi parar aquele sorriso,

que iluminava o teu ser?
Será que a serpente te envenenou?

Onde está meu grande amor,

que já existiu para mim,
mas, está ausente em ti?
O que foi feito dele?
Para onde foi?
Quem o levou?
Será que nunca mais irei vê-lo?

Esse diamante da saudade

vai durar o tempo do seu quilate,
vai cortar o meu sofrer,
vai corroer meu coração,
tirar a ilusão da minha mente.
Será que ainda tu sente saudade de mim?
Ou, a Lua te fez esquecer nas tuas divagações?

Vou seguindo pelo caminho,

tentando não lembrar do agora.
Mas, a lembrança do que tu foste para mim,

vai ficar para sempre no meu peito dormente.
Não espero mais nada de ti.
O homem que me amou 

e que eu amei,
não está mais contigo.

Helen De Rose

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Mãe do Poeta










Nos seus olhos haviam
lírios florescendo nos campos
Nos seus cabelos dançavam
vaga-lumes iluminando a noite
Nos seus ouvidos chegavam
canções vindas do vento
Nos seus lábios beijavam
anjos anunciando o advento

Nos seus céus brilhavam
estrelas formando um pincel
Nos seus horizontes puxavam
a Lua Cheia segurando um carretel
Nos seus oceanos dormiam
corações guardando paixões
Nas suas planícies deitavam
folhas sonhando com ilusões

Nos seus versos nasciam
lunações esperando por um filho
Nos seus poemas sentiam
devaneios lutando pela vida
Nos seus contos viam
pulsações desejando um estribilho
Nas suas luzes presenciavam
suas mãos recebendo o Poeta.

Nos seus jardins de Lórien viviam
mães semeando o Amor.

Helen De Rose