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By Ferramentas Blog

Borboletas no jardim

"Trago em mim, uma borboleta voando nos céus azuis da minha mente, nos oceanos do meu coração, nas flores tatuadas sobre minha pele, polinizando a essência das minhas emoções. Siga-me! E, eu lhe mostrarei o voo das borboletas." Helen De Rose.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Delícia! Delícia! Assim você...

imagem do google*

Delícia!
Seu olhar vem de encontro ao meu,
sem exitar me puxa pelos cabelos,
minha cintura não foge do seu braço forte,
encaixa, enrosca nas minhas coxas,
segue meu gingado e me pega,
agarra com força e beija minha nuca.

Delícia!
Seu suor na minha pele molhada
acelera o ritmo do meu coração,
rodopia meu corpo e beija minha boca
carnuda, de cereja e rosada,
vem, me pega de jeito, assim,
assim você me deixa maluca.

Helen De Rose


*inspirado por:
http://www.youtube.com/user/MichelTelo11?ob=video-mustangbase

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Metade de mim












Metade de mim
É a noite escura
Olhando no fim
Da Lua que figura

A outra metade
É o dia claro
Procurando uma irmandade
Num relicário raro

Metade de mim
É a lágrima pura
Esperando por um sim
Diante da sepultura

A outra metade
É o ponto onde paro
Penso na realidade
E no silêncio me calo

Metade de mim
É a vaidade que fura
O olho do arlequim
Morto, sem cura

A outra metade
É o que se paga caro
Diante da sagacidade
De um povo bárbaro

Metade de mim
Une-se a outra metade
Para ver um Querubim
Voando sobre a humanidade

Helen De Rose


domingo, 8 de janeiro de 2012

Olhar Eterno









Quando os olhos procuram pela terra,
um ser que deseja outro ser amado,
os anjos voam pelo céu azulado,
ouvindo a voz que a alma encerra.
Uma luz acende sem demora
iluminando o ventre do destino,
enquanto o Universo repica o sino
ao conspirar o dia e a hora.
De repente, olhares se cruzam
e dois corações fazem a festa,
iguais aos pássaros na floresta,
felizes enquanto os dias duram.
Da alma nasce o amor fecundo,
do brilho dos olhos um suspiro,
os anjos no céu dão um giro,
cantando louvores ao mundo.
Então, a cada gesto, o amor cresce
brinca igual criança inocente,
descobrindo-se na vida presente,
enquanto a alma rejuvenesce.
O perfume da juventude deseja
e rompe o íntimo da mocidade,
o amor ganha maturidade,
na união que o tempo almeja.
Por toda vida, o gesto terno
do amor puro se alimentou,
uma só carne se fez, se entregou
na ventura de um olhar eterno.

Helen De Rose