Sobre minha cabeça a luz da Lua cheia
Os meus pés caminham descalços nesse chão
Enquanto minha alma perdida vagueia
Buscando na noite escura uma direção
Diante do meu olhar a vida é uma visão
Onde encontro com meu destino na ceia
Que o Universo sutil me serve com sua mão
A mesma mão que tece sua fina teia
Do alto do abismo vejo uma mão alheia
Pedindo ajuda pro meu brando coração
O sentido de tudo o que me permeia
Lembra a imagem sagrada da multiplicação
Além disso, não há outra luz de candeia
Pra iluminar o significado da criação
Helen De Rose
Que lindo Helen... maravilhosa poesia!
ResponderExcluirBjos.
Eritânia Brunoro
http://nointimodosilencio.blogspot.com